O utilitário leve Mercedes-Benz Vito tinha tudo para se dar bem no mercado de veículos comerciais no Mercosul. A pequena van da Daimler, porém, não conseguiu cumprir a missão de atuar em um nicho de mercado, que acabou ganhando dois players de peso pouco tempo depois.
Lançada no segundo semestre de 2015, a Mercedes-Benz Vito teve baixas vendas desde então. Feita na província de Buenos Aires, a van era oferecida em versões de passageiro e carga, sendo vendida nas versões Furgão, Tourer Conforto e Tourer Luxo.
No Brasil, o modelo vendeu somente 864 unidades até o fim de 2018. Só no ano passado, somente 50 exemplares foram emplacados. Na Argentina, a van teve 6 mil unidades produzidas e apenas 350 previstas para 2019. Com cadência tão baixa, a Mercedes-Benz Argentina decidiu pelo fim da produção da Vito, que é um derivado comercial da atual Classe V.
Equipada com o motor OM-622DE diesel 1.6 com 114 cavalos a 3.800 rpm e 27,5 kgfm a 1.500 rpm, a Vito Furgão tinha transmissão manual de seis marchas. Com baú de 6.000 litros, o veículo tinha capacidade de carga de 1.225 kg e ia de 0 a 100 km/h em 15 segundos com máxima de 170 km/h.
Mas, a Mercedes-Benz acabou lançando também uma configuração de passageiros com 8 ou 9 lugares, em duas versões de acabamento e equipamento. Entretanto, estas eram equipadas com motor flex M274 2.0 Turbo com 184 cavalos a 5.500 rpm e 30,6 kgfm a 1.250 rpm, tendo transmissão manual de seis marchas.
Com preços a partir de R$ 110 mil, a Mercedes-Benz Vito viu logo seu reinado no segmento de vans de até 1,5 tonelada de carga ser usurpado pela dupla da PSA: Peugeot Expert e Citroën Jumpy.
Montadas do outro lado do Rio da Prata, no Uruguai, estas vans com capacidade de carga de 1.500 kg e motor diesel 1.6 de 115 cavalos a 3.500 rpm e 30,6 kgfm a 1.500 rpm, também com seis marchas, venderam juntas 2.073 unidades em 2018. Lançadas no fim de 2017, Expert e Jumpy emplacaram 275 unidades logo de cara. A Vito continua no mercado enquanto os estoques durarem.
[Fonte: TN Autos via Automotive Business]
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