Fonte / Noticias Automotivas
Vai demorar mais. O Nissan Kicks e-Power teve sua chegada ao Brasil, adiada por conta da pandemia de coronavírus, que atingiu completamente o mercado nacional e a indústria.
De acordo com Marcos Silva, presidente da Nissan no Brasil, os lançamentos para os próximos cinco anos estão sendo estudados no momento. O executivo disse: Nada foi cancelado, mas postergar investimentos faz parte.
Embora a crise da Covid-19 tenha afetado as operações da Nissan no país, outra mudança – decorrente de outra crise – também alterará a estratégia da marca japonesa no Brasil.
Nesse caso, trata-se do reposicionamento global da aliança Renault-Nissan, que deverá “unificar” a produção de carros das duas marcas no país, com ambas adotando a mesma plataforma, que no caso é a modular CMF.
Antes disso, porém, devemos ver o Kicks e-Power circulando pelo país. Apesar do adiamento, ele não deve demorar nem dois anos, visto que o ciclo de renovação do produto apressará as coisas para a Nissan.
Lançado em 2016, o Nissan Kicks atual não deve ir além de 2023, dado o ciclo de renovação de produtos da marca japonesa.
Outro ponto é que a CMF terá dois produtos no mercado nacional e fica difícil imaginar que o March seguirá adiante, quando o mercado procura por SUVs. Assim, a dupla Magnite e Kicks (novo) farão as honras da casa.
O Kicks e-Power deve ainda ajudar a abrir espaço para o Magnite, dado que seu preço será evidentemente mais alto que o modelo atual, vendido apenas com motor 1.6 e câmbio CVT.
O “híbrido” ainda deve ter a companhia dessa opção de motor por algum tempo até ser completamente eletrificada a gama de versões, estabelecendo um novo patamar para o produto no mercado nacional.
Embora seja mencionado no mercado como um híbrido, já que utiliza motor a gasolina, este funciona apenas como gerador, não movendo as rodas, como no BMW i3 REx, por exemplo.
