As novas curvas do Toyota Corolla 2020 querem afastar de vez os apelidos jocosos (e talvez com “aquele” fundo de verdade) acerca do conservadorismo excessivo do modelo. Vamos ser justos: a última geração contribuiu com a redução dessa pecha, mas o bullying brasileiro ainda não perdoou o líder do segmento.
No primeiro trimestre de 2018, a marca aproveitou o salão de Nova York para apresentar o renovado RAV4 e, mais recentemente, versões esportivas do sedã grande Avalon (grande mesmo, maior que o Camry).
Aliás, inclusive o três-volumes que os americanos chamam de “sedã médio” (o Camry) passou por uma reformulação profunda que afastou qualquer traço de conservadorismo de su
s linhas. Belíssimo, a versão renovada flerta com esportividade como nunca fez.
O SUV RAV4, que no Brasil não passa de um coadjuvante em seu mercado, é líder de vendas nos Estados Unidos – foram mais de 400.000 unidades no ano passado. Por lá, seus novos traços fazem dele um dos mais belos da categoria.
Para reforçar sua imagem, e atender a um público com interesses diversos, a Toyota apelou a dois estilos de dianteira, separando o RAV4 Adventure de sua versão urbana. Naquele país, são cinco configurações a combustão e, a partir de fevereiro de 2019, quatro opções híbridas.
No Brasil, o Yaris é o primeiro representante dessa fase jovial. Ao contrário dos modelos vendidos em outros mercados, permanece com visual discreto – um limite imposto por custos, tendo em vista que o modelo é destinado aos países emergentes.
Ou seja, os tracejos de estilo que acompanham o Camry e Avalon não cabem no orçamento do projeto emergente. Por aqui, o Corolla chega no ano que vem totalmente renovado – e mais ousado do que nunca.