O sinal já havia sido dado há alguns dias, quando a imprensa norte-americana comentava sobre o fim da comercialização dos modelos Fiat 500 em versões hatch e conversível. A saída dos EUA agora é reforçada com o fim da produção do subcompacto clássico em Toluca, México.
Era de lá que chegavam as unidades que foram comercializadas no Brasil entre 2011 e 2017, após curto período de importação da Polônia. aqui ele até usou motores nacionais feitos pela Fiat em Betim com tecnologia flex para se tornar mais popular no mercado nacional.
Sem a mesma atualização visual vigente na Europa, o Fiat 500 mexicano começou a perder força na América do Norte e o inevitável aconteceu. No México, com o fim da produção do modelo, a empresa considera sua importação da Polônia, o que não deve acontecer aqui por motivos óbvios.
Enquanto sai o pequenino estiloso, a Fiat mantém no mercado americano os modelos Fiat 500X e Fiat 500L, importados da Itália e Sérvia, respectivamente. Além disso, o Fiat 124 Spider chega do Japão, já que é uma versão “latina” do roadster da Mazda, o MX-5.
No ano passado, a Fiat vendeu 5.370 unidades do 500, um volume muito inferior aos 43.772 exemplares de 2012. Já em 2019, apenas 1.276 foram emplacados nos states, indicando que para o americano, o Fiat 500 já deu. Protagonista de campanhas publicitárias polêmicas (na visão americana), o hatch ganhou até versão elétrica por lá.
Esta opção, por sinal, que hoje custa US$ 33.460, chamou também a atenção do público americano, não pelo leasing extremamente barato na época, mas porque o CEO da FCA na época e falecido no ano passado, Sérgio Marchionne, teria pedido aos consumidores que não comprassem o Fiat 500e, pois ele gerava enorme prejuízo a cada carro vendido.
Hoje, a Fiat cobra US$ 529 mensais num plano de 72 meses, onde o Fiat 500 normal, que parte de US$ 16.495, tem leasing de mesmo período, mas por US$ 276 mensais.
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