A Ford registrou a patente da atualização de estilo da picape Ranger no INPI, que é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. A marca americana protocolou o desenho do veículo e também das novas rodas de liga leve, assim como do para-choque traseiro, que tem degrau rebaixado para facilitar o acesso à caçamba.
Bem atrasada em relação às similares fabricadas e vendidas no exterior, em especial ao mercado americano, onde o produto nem mesmo era vendido antes da mudança de visual. A Tailândia, como sempre, lidera o desenvolvimento da Ranger em vários níveis, sendo a primeira a receber a modificação.
Mas o que esperar da Ranger 2020? Como se sabe, a nova geração só chega por volta de 2023 e até lá é preciso manter a picape atualizada. Assim, se seguir o modelo internacional, a média da Ford substituiria também o motor Duratorq 3.2 de cinco cilindros pelo mais eficiente e moderno EcoBlue 2.0 de quatro cilindros, que entrega 213 cavalos e mais torque.
Assim, a Ranger 2020 seria a segunda picape média mais potente do mercado, perdendo apenas para a Amarok V6 com seus 225 cavalos. Fora um motor mais econômico e de melhor desempenho, a Ford pode ainda adotar a transmissão automática de 10 marchas desenvolvida em conjunto com a General Motors e que já equipa o Mustang por aqui.
Dessa forma, espera-se por uma performance superior e a manutenção do conjunto motriz para a próxima geração, pois, a Ford não deverá investir em outro motor diesel tão cedo, após o EcoBlue 2.0. Versões diferenciadas como Wildtrak e Raptor, esta última com 238 cavalos ou mais, poderiam mexer com o mercado ao oferecer opções diferenciadas, como o caso da Ranger Black e Storm.
Por ora, a Ranger continua sendo encontrada com motor 3.2 a diesel com 200 cavalos, 2.2 diesel de 160 cavalos e 2.5 Flex com até 173 cavalos, além de opções manual e automática.
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