O Auris morreu. O hatch médio da Toyota na Europa sempre foi um Corolla nas contas da montadora nipônica, tanto que havia a polêmica sobre qual era o carro mais vendido do mundo em disputa com o Ford Focus. A marca americana alegava que a rival utilizava nomes diferentes para o mesmo produto e portanto não poderia reclamar a primeira posição.
Agora, Corolla também será a identificação da nova geração do médio quando este chegar ao mercado europeu em 2019. Já tratado como Corolla Sport nos EUA, o modelo anda sendo visto no Brasil, mas em testes de motorização para o sedã, que é o best seller da Toyota por aqui. Sem o Auris, os números oficiais do produto poderão criar menos polêmica e serem reconhecidos.
Lançado em 1966, o Corolla já acumula 45 milhões de unidades vendidas, número bem acima do segundo colocado, o Golf, que deve ter por volta de 35 milhões. O modelo atual, feito sobre a plataforma modular TNGA – a mesma de várias carros mais recentes da Toyota – chega com visual expressivo e uma carroceria bem fluída, chegando a ter alguns exageros estéticos.
A proposta é buscar o público jovem lá fora, algo bem diferente do que o sedã propõe no Brasil. Por conta disso, uma reprodução fiel do visual do hatch precisará ser bem trabalhada para que o clientes tradicionais do Corolla por aqui, simplesmente desistam de suas longas relações com a marca. Mas, é assim que a Toyota está trabalhando em todo mundo.
A nova identidade visual bem junto com um aumento na oferta de híbridos, chegando mesmo a deixar de lado a propulsão convencional em muitos mercados. A ampliação da conectividade também é outro recurso que a Toyota está explorando com esse novo portfólio sobre a TNGA, que promete centralizar a maioria da gama mundial da empresa.
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