Ele nasceu de novo – escreve Hairton Ponciano Voz na edição de julho da revista AutoEsporte. Após 28 anos o Gol reaparece totalmente modificado, mas sem matar o modelo anterior, que continua em campo. Tirando o nome e as lâmpadas, o resto é novo – a Volkswagen garante que 100% das cinco mil peças do carro são novas. Sai de cena o volante torto, que acompanhou sua história. Hairton promoveu um comparativo nas pistas entre o novo Gol 1,6 Power e o Palio ELX 1.5. As notas finais? 8,5 para o Volkswagen e 8,3 para o Fiat. Já Marcelo Moura, na Quatro Rodas de julho, abre as páginas sobre o novo Gol afirmando que foi o lançamento mais bem planejado dos últimos tempos. A estrutura e os entreeixos vêm da plataforma PQ24, comum a Polo e Fox. A suspensão dianteira e barra de direção vêm da nova plataforma PQ25 e a suspensão traseira é do Gol Geração 4. O motor EA-111, de um litro, é o mesmo do Geração 4, agora na posição transversal; mas a versão 1.6 trocou o motor AP600 pelo EA-11, mais evoluído, de Golf, Polo e Fox. Não há mais vibrações, que ficam para a Geração 4, Parati e Saveiro, que não mudam tão cedo. “O carro traz soluções de vanguarda para as questões-chaves desse mercado: custo de manutenção, valor de seguro e durabilidade. Afaga o ego do consumidor emergente com um ou outro detalhe digno de carros bem mais caros, além de dar prazer ao dirigir” – conclui Marcelo Moura em seu veredicto (30 de junho).
Fonte: Automotive Business
