Volkswagen e Ford ampliam paralisação no Brasil e Argentina

 

Fonte /  Autoblog

Volkswagen e Ford ampliaram o período de paralisação de suas fábricas, sendo que a primeira o faz no Brasil e a segunda na Argentina. Aqui, a montadora alemã estendeu a suspensão da produção em suas quatro plantas “até o final de abril”, de acordo com a empresa.

Segundo a VW, a partir desse período, a produção será retomada de acordo com o retorno às atividades da cadeia de suprimentos e também dependendo da logística de cada fábrica. A montadora segue mantendo seus funcionários em férias coletivas e assim ficarão até o reinício das atividades.

Enquanto isso, a VW doa 2 mil máscaras de proteção para o sistema de saúde das cidades de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos e São José dos Pinhais. Nessas unidades, a marca disponibiliza ainda 100 veículos de sua frota interna para auxílio aos trabalhos de combate ao coronavírus.

Na Argentina, a Ford ampliou o prazo de suspensão, que havia iniciado no dia 20 de março e iria até 6 de abril. Contudo, a montadora americana decidiu ampliar em quase um mês a paralisação em General Pacheco, que agora ficará parada até 4 de maio.

 

Este é o mais longo período de atividades suspensas entre as fábricas de automóveis do Mercosul. A Argentina enfrenta uma quarentena total há uma semana e o mercado automotivo fechou desde então, sem qualquer comércio de veículos na rede autorizada, lojas multimarcas ou entre particulares.

A Ford, ouvida pelo site Autoblog, afirmou: “O principal motivo é sanitário. Da Ford, decidimos manter o isolamento para evitar contágios pelo coronavírus. Essa é uma medida adotada globalmente e que afeta todas as fábricas da Ford na América do Sul”.

Aqui, a Ford mantém sua produção suspensa até meados de abril nas fábricas de Taubaté e Camaçari. Em meio ao turbilhão do Covid-19, a fábrica de Taboão (São Bernardo do Campo) deveria transferir este mês o pessoal administrativo para uma nova sede em São Paulo.