O montante é de 1,8 bilhão de euros. Esse dinheiro todo será aplicado na produção da oitava geração do Golf, o best seller da Volkswagen. Embora aqui ele venda muito pouco, na Europa ele é um produto que está em todo lugar e com vendas que correspondem ao que o fabricante exige. A partir do final de junho de 2019, o “oito” começa a sair das linhas de montagem em Wolfsburg, que no momento fazem mais de 2 mil unidades diárias, incluindo outros membros da família.
Ele surgirá no mercado europeu apenas um mês antes da Volkswagen começar sua revolução elétrica. Ou seja, 30 dias depois, será a vez da versão de produção do conceito ID. Diante da nova fase, o Golf terá que de se posicionar de forma mais ecológica e amigável ao consumidor, que então passará a ter essa opção inexistente anteriormente. Entre o que se fala sobre o Golf 8 é que o e-Golf não estará mais presente, vítima do novo carro elétrico.
Para compensar, o hatch médio apostará em outra tecnologia para manter acesa a chama de interesse dos clientes, a conectividade. “O próximo Golf levará a Volkswagen à era de veículos totalmente conectados com funções de direção autônomas estendidas. Ele terá mais software a bordo do que nunca. Ele sempre estará online e seu cockpit digital e os sistemas de assistência serão o ponto de referência em termos de conectividade e segurança”, diz Karlheinz Hell, chefe de desenvolvimento de carros compactos da Volkswagen.
Desde 1974 no cenário internacional, o Golf é ainda o carro-chefe da Volkswagen e será tratado como tal nessa geração. Por conta disso, empresa designou os 180 melhores gerentes de 120 fornecedores para o projeto e já tem 80% dos sistemistas atuais contratados para continuarem no novo carro. Com mais de 34 milhões vendidos, o hatch terá mais do mesmo na próxima geração, mantendo a MQB e grande parte dos motores e transmissões.
Evidentemente, a redução nas emissões de CO2 será a maior preocupação em torno do Novo Golf e uma hibridização leve de 48 volts fará parte do negócio. No caso dos motores diesel, cada vez mais pressionados na Europa, especialmente após o Dieselgate, o hatch usará um novo 1.5 TDI que substituirá o atual 1.6 TDI. A expectativa é de redução de peso de 70 kg, de acordo com o site Auto Express, que mencionou um capô mais baixo, bem como faróis de LED mais eficientes e estilosos. Os esportivos GTI e R deverão entregar de 250 cv a 350 cv. O GTE híbrido plug-in continua, mas o GTD ainda é não foi confirmado.
[Fonte: Volkswagen/Auto Express]
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