A Volkswagen comemora em 2007 o crescimento de suas vendas acima da média de mercado. A expectativa é de que até o fim de dezembro a montadora tenha somado 546 mil unidades vendidas no ano, aumento de 33% em relação aos 410 mil veículos de 2006. “Os números mostram que a empresa acertou ao realizar um programa de reestruturação em 2006. Ganhamos mais agilidade para produzir e melhores condições para atender à demanda”, afirmou Thomas Schmall, presidente da Volkswagen Brasil. (Foto abaixo)
A empresa afirma que dentre várias melhorias reduziu o prazo de entrega de produtos aos concessionários em 50%, passando de 47 dias para vinte. Essa maior agilidade contribuiu para elevar a participação no mercado nacional em quase um ponto porcentual, de 22,4% em 2006 para 23,3% este ano.
Este ano a VW atinge a marca de 17 milhões de veículos produzidos no País desde que iniciou as atividades da fábrica Anchieta, de São Bernardo do Campo, SP, em 1957. O ano de 2007 marcará também o melhor desempenho produtivo dos últimos dez anos, segundo Schmall: “Esperamos produzir 685 mil veículos, um grande salto em relação aos 560,8 mil unidades fabricadas em 1997”.
De acordo com Schmall as exportações não chegarão ao volume de 200 mil unidades de 2006 porque essa operação foi “castigada pelo câmbio apreciado”. Ele não divulgou qual o volume projetado pela VW para este ano, mas subtraindo-se do volume total de produção as 546 mil unidades projetadas para o mercado doméstico, as vendas externas da montadora não devem superar os 139 mil veículos.
Em contrapartida as importações crescerão bastante. Com a venda de modelos como o Jetta e o Bora feitos no México – que chegam ao Brasil sem pagar imposto de importação por conta do acordo de livre comércios dos dois países – a VW pretende fechar o ano com 36 mil unidades importadas, aumento de 44,8% sobre 2006.
Para 2008 Schmall está otimista. Ele espera que as vendas no Brasil cresçam acima dos 10% projetados pelos presidentes de outras montadoras durante o Seminário AutoData Perspectivas 2008: “O mercado interno crescerá 15% com a produção avançando 10% no próximo ano”.
(Leandro Alves)
Fonte: Boletim Autodata
