Nascido de um projeto brasileiro, que teve de ser escondido da matriz alemã, o Volkswagen Fox se tornou um êxito comercial e influenciou o desenvolvimento do Golf Plus e de seu sucessor, o Golf Sportsvan, sem contar a pequena perua-minivan SpaceFox, feita ainda na Argentina. O compacto que mescla hatch e monovolume chega ao importante marco de 2 milhões produzidos.
Lançado em outubro de 2003, o Volkswagen Fox foi o primeiro 1.0 Flex do mercado e chegou a ser vendido na Europa como Lupo, tendo sido exportadas para lá 305.500 unidades. Fabricado unicamente em São José dos Pinhais-PR, o hatch altinho hoje divide a linha de montagem com produtos da plataforma MQB.
Com o fim da vida sendo observado para até 2020, o Volkswagen Fox ganhou sobrevida com as versões Connect e Extreme, ambas com motor 1.6 Flex de até 104 cavalos, custando a partir de R$ 49.990. O bom conteúdo, fez o compacto emplacar 35 mil unidades de janeiro e outubro de 2018, tendo sido exportadas cerca de 3,5 mil unidades no período.
Ao longo da carreira, o Volkswagen Fox teve motores 1.0 de três e quatro cilindros, 1.4 (versão de exportação) e 1.6, incluindo o EA211 1.6 16V, que entregava no modelo até 120 cavalos. Além disso, o compacto também dispôs do aventureiro CrossFox, que chegou a ganhar música popular e durou muitos anos.
O Fox teve ainda transmissão automatizada ASG na versão I-Motion, mas sempre ficou devendo um câmbio automático, algo que bem poderia ter ocorrido recentemente, mas a primazia foi para o Gol. O hatch ganhou até versão focada em eficiência energética.
Com boa altura interna e gaveta sob o banco, o VW tem um porta-malas razoável e chamou a atenção por ter o banco traseiro deslizante, item que acabou em descrédito com a ocorrência de acidentes. Para um carro que os alemães não botavam fé, o Fox provou seu valor e ainda continua vendendo.
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