Despertada de um limbo de anos, promovido pela própria marca e sua péssima representação local, a Chery agora quer andar a passos largos com a CAOA. Depois do casamento, que gerou vendas de 8,6 mil unidades em 2018 e uma série de lançamentos, a chinesa – agora Caoa Chery – pretende ampliar o portfólio e a nacionalização de produtos.
Ainda que a meta de 35 mil carros em 2019 não seja alcançada, já que sua previsão de vendas foi reduzida para 27 mil, a Caoa Chery confirma mais duas promessas de campanha, ambas com produção nacional. Os modelos Arrizo 6 e Tiggo 8 estão mantidos no cronograma e chegarão em 2020.
O primeiro é chamado de Arrizo GX (sigla que na China pode ser identificada como “variante maior ou mais avançada”), mas que aqui deve manter a designação que já está se popularizando. O sedã médio será feito em Jacareí-SP, onde o irmão mais simples, o Arrizo 5, já é fabricado.
O outro modelo, o Tiggo 8, foi mostrado no último Salão do Automóvel e tem sete lugares, compartilhando a plataforma com os SUVs Tiggo 5x e Tiggo 7, ambos feitos atualmente em Anápolis-GO. O novo utilitário esportivo também será fabricado lá, pois compartilha muitos itens com os demais.
A principal diferença, no entanto, deverá residir no motor, um 1.6 TGDI de 197 cavalos e 29,5 kgfm, equipado com injeção direta de combustível, algo inexistente no 1.5 Turbo dos dois modelos nacionalizados.
No caso do Arrizo 6, ele utiliza esse mesmo 1.5 Turbo com CVT no mercado chinês, mas aqui bem que poderia ostentar o novo 1.6 TGDI, servindo ainda com um câmbio de dupla embreagem. Imagina o marketing desse carro…
Nesse caso, um Arrizo 6 1.6 TGDI DCT seria um diferencial importante, além do estilo e conteúdo, em relação ao Arrizo 5 e ainda poderia entrar com força no segmento médio, onde Corolla, Civic e Cruze lideram, por exemplo. A Caoa Chery prometeu ainda lançar híbridos no país, que poderão ser nacionalizados.
[Fonte: Automotive Business]
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