Com elétrico Ami One, Citroën vai buscar a Dacia com carros baratos

Com elétrico Ami One, Citroën vai buscar a Dacia com carros baratos

Fonte /  Noticias Automotivas

A Citroën vai buscar a Dacia. O reposicionamento da marca parisiense terá como foco os carros baratos, algo que no passado da empresa, não era coisa de outro mundo, pelo contrário, sendo o 2CV o exemplo máximo da simplicidade e robustez mecânica.

Com foco também na mobilidade elétrica, a Citroën mostrará em Genebra a versão de produção do conceito Ami One, que é bem diferente do antigo (e bem esquisito) Ami. Embora com um nome do passado, a marca pensa num futuro acessível também em preço.

Especula-se que o Ami One custará menos de € 10.000 e baterá de frente com o Renault Twizy, o elétrico em tandem da rival francesa. Para baixar os custos de desenvolvimento e produção, a Citroën foi para o “deserto”, montando sua base em Kenitra, no norte do Marrocos.

Com elétrico Ami One, Citroën vai buscar a Dacia com carros baratos

Tendo produção em torno de 11 mil carros por ano, o Citroën Ami One deve chegar com porte em torno de 2,5 metros, o que permite estaciona-lo em perpendicular nas vagas de rua paralelas, algo comum em alguns países da Europa, mas proibido no Brasil.

Ainda não se sabe de detalhes técnicos do Ami One, mas acredita-se que terá motor elétrico traseiro e baterias sob o assoalho, além de versão de baixa velocidade com 45 km/h como limite, tal como o Twizy. Também se espera por uma versão mais forte, com limite de 80 km/h como o modelo da Renault.

Com elétrico Ami One, Citroën vai buscar a Dacia com carros baratos

O Ami One terá uma autonomia em torno de 100 km, suficiente para seus deslocamentos urbanos. A Citroën deve oferece-lo tanto para clientes comuns quanto para empresas de compartilhamento de veículos elétricos, fomentando a mobilidade.

Com revelação oficial em 27 de fevereiro, o Citroën Ami One deve ser oferecido inicialmente apenas na Europa e não deve chegar tão cedo ao Brasil, onde o Twizy só atua em parcerias público-privadas. Na França, deve ajudar a acabar com os “quadriciclos” diesel.