Alguns esperavam que a General Motors continuasse com o acordo envolvendo a produção da picape elétrica Nikola Badger, porém, a montadora de Detroit anunciou que o negócio com a startup foi revisado para menos.
Agora, o negócio entre GM e Nikola será limitado ao fornecimento de células de combustível para os caminhões Classes 7 e 8 da startup, bem como a possível utilização de baterias Ultium em outros veículos da marca.
Com isso, o desenvolvimento e produção da picape elétrica Badger se encerra, visto que a Nikola se apoiava num acordo com a GM para que o veículo ganhasse o mercado. Sem a gigante de Detroit, fica difícil seu lançamento.
Fonte / Noticias Automotivas
O motivo da mudança é a denúncia de fraude contra a administração de Trevor Milton, acusado de manipular dados e informações para obter vantagens comerciais. O ex-CEO pediu demissão diante das alegações, que ele diz serem falsas.
Mesmo com a saída de Milton, a Nikola ainda se envolveu no caso da patente do Tesla Semi, sendo posteriormente acusada pela empresa de Elon Musk de ter usado o design da Rimac, não surtindo assim efeito sua ação.
Com mais esse revés, a Nikola toma um baque no mercado financeiro, perdendo 16% do valor de suas ações após o anúncio da GM. Por sua conta, a startup emitiu uma nota oficial assinada por Mark Russell, que diz:
“Caminhões pesados continuam sendo nosso negócio principal e estamos 100% focados em atingir nossos marcos de desenvolvimento para trazer hidrogênio limpo e caminhões comerciais elétricos a bateria para o mercado”.
Por conta da desistência do negócio, a Nikola Motors vai reembolsar a GM pelos pagamentos feitos em relação à Badger e adiantar os valores para obter as células de combustível (hidrogênio) de seus caminhões híbridos.
A mudança eliminará um concorrente da futura picape elétrica da Chevrolet, embora isso não faça muita diferente, uma vez que a quantidade de players no segmento já é significativa. A Nikola pode ainda encontrar outra sócia para o negócio.
[Fonte: Autoblog]
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