Volkswagen: híbrido flex pode seguir receita do Jetta Hybrid

 

Fonte / Noticias Automotivas

A Volkswagen apostará suas fichas em híbridos flex no Brasil para se tornar uma alternativa à eletrificação plena da montadora em outros lugares. A tecnologia, inclusive, poderia ser exportada para alguns mercados onde o processo será mais lento.

Embora o presidente da Volkswagen na região, o argentino Pablo Di Si, fale abertamente dessa nova estratégia da montadora de aproveitar o potencial do etanol na eletrificação do mercado nacional, ele não dá detalhes.

Atualmente, a Volkswagen globalmente atua com a micro-hibridização, usando sistema de 48V, que liga e desliga o motor em algumas situações, ajudando a reduzir o consumo.

Volkswagen: híbrido flex pode seguir receita do Jetta Hybrid

Bom para modelos grandes, mas não gera o mesmo impacto que um híbrido puro, por exemplo. Nesse caso, a VW pulou uma casa e foi direto ao plug-in hybrid, a base dos modelos híbridos (ou eHybrid/GTE) da marca.

Estes apresentam um conjunto complexo e caro, com potências normalmente de 204 ou 245 cavalos. O foco é poder recarregar em fonte externas. Mas, a “VWB” não está interessada em recarga externa, certamente.

Volkswagen: híbrido flex pode seguir receita do Jetta Hybrid

Num país ainda sem infraestrutura para carros elétricos, o etanol (e a tecnologia flex, logicamente) surge como opção viável para um híbrido comum, como os Corolla e Corolla Cross.

Sem nenhuma tomada por perto, eles se viram bem na realidade do Brasil, fazendo boas médias com o combustível vegetal, algo impossível em carros comuns. Então, a VW pode estar olhando exatamente para isso.

Para a montadora alemã, o híbrido comum não é um mistério. Em 2012, no Salão de Detroit, o Jetta de sexta geração assumiu essa tarefa com a versão Hybrid. Dispensando fontes externas, além da gasolina, ele atuava como um Toyota.

Volkswagen: híbrido flex pode seguir receita do Jetta Hybrid

Seu motor 1.4 TSI era semelhante ao que é feito em São Carlos-SP, entregando 150 cavalos. Para fazer o milagre da economia, havia um motor elétrico de 27 cavalos entre o EA211 e a caixa DQ200 DSG de dupla embreagem com sete marchas.

De forma combinada, o Jetta Hybrid entregava 170 cavalos e 25,5 kgfm, pouco menos que um EA888 1.8 TSI da época. Com esse conjunto, o sedã médio nos EUA fazia 17,8 km/l na cidade e 20,4 km/l na estrada.

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Pelo resultado da época, o Jetta Hybrid estava muito bem, mas não caiu nas graças do americano, diferente do Clean Diesel…

Ainda assim, fazia de 0 a 96 km/h em 8 segundos e tinha modo de condução com zero emissão, como a VW deseja. Podia rodar até 60/70 km/h no modo elétrico, mas o 1.4 TSI era desligado ao tirar o pé do acelerador até 135 km/h.

Aqui, imaginando que o VW Hybrid Flex será um produto mais caro que as versões comuns, o motor 1.4 TSI Flex poderia ser usado.

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Já o elétrico, assim como a VWCO fez, viria de um fornecedor nacional (a WEG é uma opção), enquanto o câmbio DSG seria útil, pois, existe em versão com o propulsor dentro da caixa, cortando mais os custos.

Com bateria chinesa para reduzir custos, o híbrido flex da Volkswagen seguiria o caminho do Jetta Hybrid, provavelmente a bordo de modelos como Taos e Tarok inicialmente, por conta do maior valor agregado.

Assim, ele seguiria depois para os compactos, como Polo, Virtus e Nivus. Numa segunda etapa, o 1.0 TSI poderia render um conjunto de 130 cavalos ante os 170 cavalos (baseando-se no Jetta) do 1.4 TSI.

Volkswagen Jetta Hybrid – Galeria de fotos

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